quinta-feira, 29 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
A mosca
faceira
passeia
no doce
na merda
angustiada
entre
a pele
e o pelo
na velha
e no novelo
sem medo
sem pressa.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Uma coisa sem a Outra
Música sem dança
rima sem verso
placas sem aviso
amor sem compromisso
carta sem destino
vaso sem flores
aposta sem pagamento
cão sem dono
criança sem sonhos
livro sem história
coração sem memória
taça sem brinde
brinquedo sem que se brinque
casa sem vizinho
manteiga sem pão
café sem cigarro
gato sem passarinho
rato sem queijo
lágrima sem esperança
boca sem beijo
comida sem mesa posta
mar sem sereia
sangue sem veia
caniço sem anzol
polícia sem ladrão
anel sem mão
saudade sem despedida
chulé sem tênis
cu sem pênis
aplauso sem espetáculo
semente sem fruta
vitória sem luta
galinha sem ovo
vela sem fogo
refrigerante sem gás
sombrinha sem chuva
Abel sem Caim
você sem mim
formiga sem pique-nique
sonho sem sono
não sem sim
mal sem bem
telha sem casa
embrulho sem presente
dinheiro sem trabalho
teto sem parede
ausência sem fuga
metáfora sem realidade
existência sem destino
peido sem intestino
chinelo sem pé
panela sem tampa
amor sem ódio
sal sem sódio
mel sem abelha
casa sem telha
passado sem futuro
sábio sem imaturo
prego sem martelo
juízo sem loucura
amor sem cura.
rima sem verso
placas sem aviso
amor sem compromisso
carta sem destino
vaso sem flores
aposta sem pagamento
cão sem dono
criança sem sonhos
livro sem história
coração sem memória
taça sem brinde
brinquedo sem que se brinque
casa sem vizinho
manteiga sem pão
café sem cigarro
gato sem passarinho
rato sem queijo
lágrima sem esperança
boca sem beijo
comida sem mesa posta
mar sem sereia
sangue sem veia
caniço sem anzol
polícia sem ladrão
anel sem mão
saudade sem despedida
chulé sem tênis
cu sem pênis
aplauso sem espetáculo
semente sem fruta
vitória sem luta
galinha sem ovo
vela sem fogo
refrigerante sem gás
sombrinha sem chuva
Abel sem Caim
você sem mim
formiga sem pique-nique
sonho sem sono
não sem sim
mal sem bem
telha sem casa
embrulho sem presente
dinheiro sem trabalho
teto sem parede
ausência sem fuga
metáfora sem realidade
existência sem destino
peido sem intestino
chinelo sem pé
panela sem tampa
amor sem ódio
sal sem sódio
mel sem abelha
casa sem telha
passado sem futuro
sábio sem imaturo
prego sem martelo
juízo sem loucura
amor sem cura.
Ardia
um sol
totalmente
escondido
e a promessa
de um encontro
a parreira
coberta de brotos
debochava de mim
as aves
atrasadas
pro café
zombavam
e as azaleias
negavam tudo.
totalmente
escondido
e a promessa
de um encontro
a parreira
coberta de brotos
debochava de mim
as aves
atrasadas
pro café
zombavam
e as azaleias
negavam tudo.
sábado, 17 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Sol
Olho
pro sol
e é tanta
luz
que vai
invadindo
meu corpo,
já encontrei
a felicidade
agora
só falta
encontrar
o amor.
pro sol
e é tanta
luz
que vai
invadindo
meu corpo,
já encontrei
a felicidade
agora
só falta
encontrar
o amor.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
O Trema
Não sei quem escreveu, mas quem assina é o TREMA ...
Despedida do TREMA Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos. Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!... O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disseram que eu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé. Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, "Kkk" pra cá, "www" pra lá. Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!... Nós nos veremos nos livros antigos. Saio da língua para entrar na história. Adeus, Trema. |
sábado, 10 de setembro de 2011
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Rei
O frio
insiste
e queima
por dentro
a saudade
dele
te amo
me falou
logo cedo
sem medo
ele de reis
no trono
do meu desejo.
insiste
e queima
por dentro
a saudade
dele
te amo
me falou
logo cedo
sem medo
ele de reis
no trono
do meu desejo.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
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