sábado, 29 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
sábado, 8 de junho de 2013
Limites
Respeitei prazos
e esperei calmo
buscando um sentido
pro desafeto...
Os dias naufregavam
ensopados de indiferença
e tuas migalhas
mal nutriam
um resto de esperança
acamada e doente.
Não vou escrever
um final trágico
como legenda
nas tuas fotos
sorrindo comigo,
Nem esquecer
o que me prometeu
num domingo...
Se me sinto explicando
e você escapando,
se me via chamando
e você desligando.
No limite da aposta
sem certeza do que gosta...
Decidi ir em frente
por mim
por ti
por nós...
segunda-feira, 3 de junho de 2013
sábado, 1 de junho de 2013
Renascimento
Acordo morto
da noite falecida
dos versos que não respiram.
E sigo morto, pelo dia,
vitimado por esperanças
mandando pêsames.
E tudo que me toca
já não sente
e me somem as forças
como vapores
de um café barato.
E tudo em mim
se faz pranto e desfazer,
meus demônios
soltos por aí
a brincar.
E logo
vem a noite
assassinada de vontades
povoada de cadáveres
pomposos e resignados.
E me enterro
e sepultado fico
em toneladas de terra
desapropriadas e invadidas,
sem escritura
e sem direito.
E tudo que morre
leva consigo essa culpa
em desapegados suspiros
que libertam a alma.
E morro
na madrugada amordaçada
enquanto se desfazem os laços,
e se descola a carne dos ossos.
E minha matéria
se deteriora e se reorganiza,
escarro o podre dos equívocos
e se despendem
mucos e pedras
dos órgãos triturados
pelas tardes esquecidas.
E um vapor
foge das narinas dilatadas
e dança nas pupilas
rasgadas de sol
e tudo se desfaz num clarão.
A morte branca
me carregando rio acima
onde eu desejava estar.
E a vida
se reconduz
e sentada no próprio túmulo
não se reconhece,
não lê o epitáfio,
mas decora calma
o mausoléu
e parte
sem olhar
para trás.
da noite falecida
dos versos que não respiram.
E sigo morto, pelo dia,
vitimado por esperanças
mandando pêsames.
E tudo que me toca
já não sente
e me somem as forças
como vapores
de um café barato.
E tudo em mim
se faz pranto e desfazer,
meus demônios
soltos por aí
a brincar.
E logo
vem a noite
assassinada de vontades
povoada de cadáveres
pomposos e resignados.
E me enterro
e sepultado fico
em toneladas de terra
desapropriadas e invadidas,
sem escritura
e sem direito.
E tudo que morre
leva consigo essa culpa
em desapegados suspiros
que libertam a alma.
E morro
na madrugada amordaçada
enquanto se desfazem os laços,
e se descola a carne dos ossos.
E minha matéria
se deteriora e se reorganiza,
escarro o podre dos equívocos
e se despendem
mucos e pedras
dos órgãos triturados
pelas tardes esquecidas.
E um vapor
foge das narinas dilatadas
e dança nas pupilas
rasgadas de sol
e tudo se desfaz num clarão.
A morte branca
me carregando rio acima
onde eu desejava estar.
E a vida
se reconduz
e sentada no próprio túmulo
não se reconhece,
não lê o epitáfio,
mas decora calma
o mausoléu
e parte
sem olhar
para trás.
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