terça-feira, 24 de setembro de 2013
sábado, 21 de setembro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Arrastado
A correnteza
me leva
e você me arrasta
pelos rios da vida.
Esse amor
que ficou em mim
me salva
e condena.
E eu sei
que você se perdeu por aí
e ainda procura.
Mas eu achei em você
um pedaço de mim
há muito esquecido.
Leva contigo
esse desafeto todo
que você esqueceu
num domingo frio.
Não me acuse
dos seus crimes
e não tenha pena dos meus.
A correnteza
destrói o dique
e tudo sempre se arrebenta.
Um novo dia
a vida se recria
e esse ar todo
com gosto de deixa pra lá...
O amor só salva
quando nos entregamos
e quando a correnteza chega
não se pode escapar.
me leva
e você me arrasta
pelos rios da vida.
Esse amor
que ficou em mim
me salva
e condena.
E eu sei
que você se perdeu por aí
e ainda procura.
Mas eu achei em você
um pedaço de mim
há muito esquecido.
Leva contigo
esse desafeto todo
que você esqueceu
num domingo frio.
Não me acuse
dos seus crimes
e não tenha pena dos meus.
A correnteza
destrói o dique
e tudo sempre se arrebenta.
Um novo dia
a vida se recria
e esse ar todo
com gosto de deixa pra lá...
O amor só salva
quando nos entregamos
e quando a correnteza chega
não se pode escapar.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Cansado
Cansado
dos que dormem
dos que não sonham
dos inconsequentes
da insensíveis.
Cansado
das futilidades
das festas
das coisas da moda
dos artistas.
Cansado
dos que fingem
dos que tentam se enganar
dos que desistem fácil
dos que nem tentam.
Cansado
desse alvoroço
dessa pasmaceira
de não atingir
de ultrapassar.
Cansado
dos levianos
dos confusos
dos imaturos
de não saber voltar.
Cansado
do bom-senso
da falta de noção
dos alienados
dos ativistas.
Cansado
dos anjos
dos demônios
dos hipócritas
dos bons modos.
Cansado
das contravenções
da televisão
dos insatisfeitos
dos contentes.
Cansado
da masturbação
da alfabetização
dos restos
da fartura.
Cansado
dos mentirosos
dos francos
dos gays
dos héteros.
Cansado
dos valentes
dos fracos
dos sem fé
dos crentes.
Cansado
do cigarro
do café
de estar cansado
de estar ligado.
Cansado
dos felizes
dos tristes
de não bastar
de não pertencer.
Cansado
de ser subestimado
das generalizações
das dietas
das manchetes.
Cansado
dos teóricos
dos práticos
dos espertos
dos burros.
Cansado
dos desmandos
dos descaminhos
do popular
do erudito.
Cansado
do moderno
do vintage
dos químicos
dos fitoterápicos.
Cansado...
dos que dormem
dos que não sonham
dos inconsequentes
da insensíveis.
Cansado
das futilidades
das festas
das coisas da moda
dos artistas.
Cansado
dos que fingem
dos que tentam se enganar
dos que desistem fácil
dos que nem tentam.
Cansado
desse alvoroço
dessa pasmaceira
de não atingir
de ultrapassar.
Cansado
dos levianos
dos confusos
dos imaturos
de não saber voltar.
Cansado
do bom-senso
da falta de noção
dos alienados
dos ativistas.
Cansado
dos anjos
dos demônios
dos hipócritas
dos bons modos.
Cansado
das contravenções
da televisão
dos insatisfeitos
dos contentes.
Cansado
da masturbação
da alfabetização
dos restos
da fartura.
Cansado
dos mentirosos
dos francos
dos gays
dos héteros.
Cansado
dos valentes
dos fracos
dos sem fé
dos crentes.
Cansado
do cigarro
do café
de estar cansado
de estar ligado.
Cansado
dos felizes
dos tristes
de não bastar
de não pertencer.
Cansado
de ser subestimado
das generalizações
das dietas
das manchetes.
Cansado
dos teóricos
dos práticos
dos espertos
dos burros.
Cansado
dos desmandos
dos descaminhos
do popular
do erudito.
Cansado
do moderno
do vintage
dos químicos
dos fitoterápicos.
Cansado...
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
A Tremer
Dentro de mim
esse embate todo
que acorda
os olhos
e adormece a fé.
O poroso prosseguir
como fatia derrotada
de um todo impreciso.
Telepatia, leucemia...
E tantas dores
que não doem,
e tantos crimes
que não matam,
e tantos braços
que não abraçam.
E perco a luta
e já não basta vencer.
Prefiro ser esse espaço
entre o palco e o abismo
um pedaço de carne a tremer.
esse embate todo
que acorda
os olhos
e adormece a fé.
O poroso prosseguir
como fatia derrotada
de um todo impreciso.
Telepatia, leucemia...
E tantas dores
que não doem,
e tantos crimes
que não matam,
e tantos braços
que não abraçam.
E perco a luta
e já não basta vencer.
Prefiro ser esse espaço
entre o palco e o abismo
um pedaço de carne a tremer.
domingo, 8 de setembro de 2013
sábado, 7 de setembro de 2013
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
domingo, 1 de setembro de 2013
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