quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Cinzas

Cinza
do dia
que nasce
sem sol
e das cinzas
que não geraram
vida.
Cinza
das horas
dos corações
opacos
e da desatitude
dos fracos.
Cinza 
das origens
do nada
e da Fênix
que não se regenera.
Cinza
da longa
espera
e dos lindos
temores em bruma
a flutuar.
Cinza
da pomba tola
sem dilúvio
e das noites
enluaradas
sem par.
Cinza
de luz
que cega
e de pretume
que congela.

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