terça-feira, 19 de junho de 2012

Manhã de Outono

A noite
alaranjada
úmida
de uma chuva
invisível
de inertes seres
em coma
matinal,
tudo repousa
sob um véu
de convulsão
ao som
dos suaves pingos
de um orvalho
encorpado,
uma sutil
névoa
preenche
os espaços
deixando a paisagem
fantasmal.
As flores 
mudas
congeladas no tempo
esperando
passivas
por um pouco
de vento
nessa
manhã
de outono.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

não seja tímido

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.