quinta-feira, 31 de outubro de 2013
quarto fotos
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REMELAS
Sapo cururu
boi da cara preta
mistérios da meia noite
akospokos
oshisumari
é tanto feitiço
mas já tenho compromisso.
Caldeirões, gatos pretos
o livro dos mortos
a biblia do diabo
velas tortuosas ao vento
abracadabra
pirlimpimpim
asa de morcego
pata de barata
pulmão de rato
mandrágoras
essa gente louca
nas ágoras
navegando
em rios de mazelas
enquanto perco os sentidos
comendo remelas.
boi da cara preta
mistérios da meia noite
akospokos
oshisumari
é tanto feitiço
mas já tenho compromisso.
Caldeirões, gatos pretos
o livro dos mortos
a biblia do diabo
velas tortuosas ao vento
abracadabra
pirlimpimpim
asa de morcego
pata de barata
pulmão de rato
mandrágoras
essa gente louca
nas ágoras
navegando
em rios de mazelas
enquanto perco os sentidos
comendo remelas.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
"The Hobbit" Couch Gag from "4 Regrettings and A Funeral" | THE SIMPSONS...
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Philip Glass - Dance Nos. 1-5 ( HQ)
http://www.youtube.com/v/G-XYxZupKCw?autohide=1&version=3&autoplay=1&attribution_tag=P-6rnj-ILigYkY9rasnPdA&showinfo=1&feature=share&autohide=1
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Abrindo
Perdi
as horas
no bosque
esquecido
entre uma rocha
e uma nuvem tola.
Vaguei
como quem se perde
entre águas turvas
de ideias
e um céu claro
de desespero.
as horas
no bosque
esquecido
entre uma rocha
e uma nuvem tola.
Vaguei
como quem se perde
entre águas turvas
de ideias
e um céu claro
de desespero.
Incompletude
No rosto
dos aflitos,
no peito
dos amantes,
nas horas
dos esquecidos,
na festa
dos vitoriosos,
sempre falta
alguma coisa.
Essa maravilhosa
incompletude
da pessoa
em construção.
dos aflitos,
no peito
dos amantes,
nas horas
dos esquecidos,
na festa
dos vitoriosos,
sempre falta
alguma coisa.
Essa maravilhosa
incompletude
da pessoa
em construção.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
domingo, 27 de outubro de 2013
Voltando
Tardei
na rua
entre estranhos
tão íntimos,
almas desgraçadas
infelizes em prazer.
Na busca
por um graal
que nunca celebrou,
em migrações
de desafetos
como exércitos
pela praça
pelo jardim
sem manhã
pelos palácios
sem poder
pelas quadras inúteis
de ruas sem saída
pelos sótãos empoeirados
pelos negros porões
onde habitam
todos os medos.
na rua
entre estranhos
tão íntimos,
almas desgraçadas
infelizes em prazer.
Na busca
por um graal
que nunca celebrou,
em migrações
de desafetos
como exércitos
pela praça
pelo jardim
sem manhã
pelos palácios
sem poder
pelas quadras inúteis
de ruas sem saída
pelos sótãos empoeirados
pelos negros porões
onde habitam
todos os medos.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Entrega
Escreve
com tua língua
nas páginas
do meu corpo
tua lei.
Que te faço
rei
do meu povo.
Eu que já sou
apenas música
e fogo
e luz
nas tuas mãos...
com tua língua
nas páginas
do meu corpo
tua lei.
Que te faço
rei
do meu povo.
Eu que já sou
apenas música
e fogo
e luz
nas tuas mãos...
terça-feira, 15 de outubro de 2013
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
domingo, 13 de outubro de 2013
Entranhas
Esse nó
na garganta
que me transforma
a voz.
Essa força
no corpo
que me consome
a noite.
Esse tiro
ecoando no ar
que me acorda
do pesadelo.
Essa fome
de viver
que me devora
as entranhas.
na garganta
que me transforma
a voz.
Essa força
no corpo
que me consome
a noite.
Esse tiro
ecoando no ar
que me acorda
do pesadelo.
Essa fome
de viver
que me devora
as entranhas.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
terça-feira, 8 de outubro de 2013
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
RJ 071013 0647
Duas forças
opostas
não movem nada
e apenas um segundo
pode mudar o mundo.
Um novo recomeço
que reconheço
a terra devastada
o peito calmo
o coração quebrado
a aliança desfeita
um novo talento
a falta de argumento
e o mar
sempre o mar
entre mim
e o que não sou eu.
UU
opostas
não movem nada
e apenas um segundo
pode mudar o mundo.
Um novo recomeço
que reconheço
a terra devastada
o peito calmo
o coração quebrado
a aliança desfeita
um novo talento
a falta de argumento
e o mar
sempre o mar
entre mim
e o que não sou eu.
UU
domingo, 6 de outubro de 2013
RJ 061013 0542
A manhã
me devolve
a esperança
que a noite roubou.
O último dia
da vida que recomeça,
a constatação da dor
que ainda dói,
e teu rosto incinerado
que emerge das areias
de Copacabana.
E tudo pra mim
ainda soa como um mar sujo
de derrota e perda .
O horizonte me vence
a gaivota me visita
e o sol me lambe.
me devolve
a esperança
que a noite roubou.
O último dia
da vida que recomeça,
a constatação da dor
que ainda dói,
e teu rosto incinerado
que emerge das areias
de Copacabana.
E tudo pra mim
ainda soa como um mar sujo
de derrota e perda .
O horizonte me vence
a gaivota me visita
e o sol me lambe.
sábado, 5 de outubro de 2013
RJ 051013 0528
E o barquinho vai...
entre o chumbo do mar
e o ouro das nuvens.
São tantos filmes,
alguns aprisionados
e outros soltos por aí.
Um bem estar
de não estar,
um bem querer
de esquecer
e de sempre lembrar.
Decisões assassinadas
em castelos de areia
que o mar perdoou.
O sol derrete
em fluidos
em raios cor da pele,
da mulata bêbada no asfalto,
das pombas negras,
do barco que naufraga no horizonte
onde desisto,
dos automóveis brancos
roídos pela maresia,
do ambulante imóvel,
dos desejos fracassados
na manhã desvelada
entre o sal e a nicotina.
Um eterno laranja
sem ser cítrico,
um infinito branco
sem ser luz,
um inesquecível negro
sem ser noite.
entre o chumbo do mar
e o ouro das nuvens.
São tantos filmes,
alguns aprisionados
e outros soltos por aí.
Um bem estar
de não estar,
um bem querer
de esquecer
e de sempre lembrar.
Decisões assassinadas
em castelos de areia
que o mar perdoou.
O sol derrete
em fluidos
em raios cor da pele,
da mulata bêbada no asfalto,
das pombas negras,
do barco que naufraga no horizonte
onde desisto,
dos automóveis brancos
roídos pela maresia,
do ambulante imóvel,
dos desejos fracassados
na manhã desvelada
entre o sal e a nicotina.
Um eterno laranja
sem ser cítrico,
um infinito branco
sem ser luz,
um inesquecível negro
sem ser noite.
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
RJ 041013 0626
O Rio
sem rio
que deságua
na minha orla
me acorda cedo
me deita em seus braços
e sem violência
me agride com sua sabedoria.
O Rio
da minha rua
sem gente
sem placas
com asfalto
como um filme
sem diálogos.
O rio
que me abraça
de milagres
e de desgraças
esse rio
que me percorre
esse rio
que de mim
escorre...
sem rio
que deságua
na minha orla
me acorda cedo
me deita em seus braços
e sem violência
me agride com sua sabedoria.
O Rio
da minha rua
sem gente
sem placas
com asfalto
como um filme
sem diálogos.
O rio
que me abraça
de milagres
e de desgraças
esse rio
que me percorre
esse rio
que de mim
escorre...
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
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