sexta-feira, 5 de julho de 2013

Fera Interior

A pre-chuva
gotejando
bem devagar
na manhã
madrugada
de um julho
de uma sexta.
A velha xícara
com novas histórias
arrependida
de um café
requentado.
O fim de festa
o fim que resta.
Perdas e danos
salvos e feridos
malas vazias
rotas lotadas
expansão
sentimentos aleijados
e novas atitudes.
Acordo os olhos
adormece o peito
e a fera interior
gritando 
no telhado.

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