sexta-feira, 18 de maio de 2012

À Florianópolis

A lagoa
sorrindo
provocativa
e serena
acena 
e se esconde
enquanto
o mar
sempre leva
as coisas
e sempre
traz outras.
Ilha
da magia
como um encanto
de pedra e verde
uma fábula
que ninguém ouviu
que ninguém contou
encontros
e desencontros
liberdade
e exílio
ao luar
que dança
e trama
um futuro.
Retorno
à ilha
como um estranho
com muito passado
como um fantasma
que varre as orlas
e a lagoa
de lágrimas
dos que partiram
se engole
e se bebe toda
gota a gota
enquanto parto
enquanto chego.

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